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Detonautas Roque Clube – 2002

Detonautas Roque Clube – 2002

Olá meus queridos leitores do site A História do Disco, eu Bruno Machado estou de volta para falar mais uma vez da música brasileira, vamos pro começo dos anos 2000 – que pra mim parece que foi ontem – onde várias novas bandas voltadas para o rock surgiram trazendo consigo bons materiais autorais. Por isso eu escolhi falar do primeiro álbum do Detonautas Roque Clube, que conseguiu lançar um primeiro disco de estúdio com muita qualidade e vários hits radiofônicos.

Já em seu primeiro álbum o Detonautas teve a Warner Music como sua casa e Fernando Magalhães como seu produtor – esse que na época já era guitarrista do Barão Vermelho. Também vale citar que o grupo teve o apoio de Gabriel O Pensador, já que Dj Cleston já havia feito parte do grupo de sua trupe. Inclusive no Ao Vivo MTV gravado por Gabriel temos Cleston e Fernando Magalhães junto no palco. Posteriormente vou falar mais do DJ Cleston e suas façanhas no inesquecível torneio Rockgol da MTV.

Bom, e já que citei a nossa amada MTV no parágrafo acima nada mais justo que citar duas faixas deste álbum que ganharam destaque no canal brasileiro: Outro Lugar e Quando O Sol Se For. E digo mais, ainda tínhamos nesse mesmo período o programa ClipMania na Rede Bandeirantes, apresentado por Sabrina Parlatore que também dava destaque aos clipes do Detonautas Roque Clube. As duas canções também foram sucesso nas rádios e foram o cartão de visita da banda para o público, principalmente por trazer um modelo de rock simples e eficaz. A banda nunca se mostrou como um ponto fora da curva, nada fora do comum, porém foi realmente a questão da receita básica do rock que fez com que o grupo se estabelecesse. Outra canção que ganhou videoclipe foi Olhos Certos, uma balada romântica que tem uma letra muito bonita por sinal. No videoclipe temos o vocalista Tico Santa Cruz sendo representado por um pequenino boneco ventríloquo, até o piercing na sobrancelha e as tatuagens os criadores do boneco não deixaram passar. Vale muito a pena conferir tanto pela arte visual quanto pela qualidade da canção.

O Detonautas realmente caprichou no conceito de seu primeiro álbum de estúdio, quando você ouve o disco todo pela primeira vez já dá pra entender que ele é um cartão de visita da banda, sente-se e muito o uso de elementos diferentes como a pick up do Dj Cleston, uma guitarra mais pesada e a outra trabalhando no dedilhado ou mesmo em um riff, e ainda batera e baixo bem alinhados em cada faixa. Aproveitando a deixa, citarei o nome dos integrantes do grupo: Tico Santa Cruz (vocal), Rodrigo Netto (guitarra e vocal), Renato Rocha (guitarra), Tchello (baixo), Dj Cleston (pick up e percussão) e Fábio Brasil (bateria).

Agora vou destacar duas faixas que não se sobressaíram tanto, pelo menos não na época de lançamento desse álbum: No Way Out e Nem Me Lembro Mais. A primeira citada é a canção que abre o disco, tem uma batida legal, guitarras virtuosas, efeitos quase que delirantes e letra falando de uma relação aparentemente complicada, algo que se tornaria uma marca posteriormente das composições de Tico Santa Cruz. A canção Nem Lembro Mais eu apenas conheci no álbum acústico da banda lançado em 2009, lembro até que quando ouvi a mesma pela primeira vez achei que era uma faixa inédita do álbum, depois pesquisando o primeiro álbum do Detonautas eu conheci a versão original da música. Aliás, é uma das canções da banda que eu mais gosto, pois sinto que ela tem um ar sentimental muito forte, e vale a pena conferir as duas versões da faixa, tanto a desse disco como a do acústico.

Antes de falar mais sobre as faixas desse disco, eu gostaria de citar um pouco da discografia do Detonautas Roque Clube, já que admito que fiquei numa indecisão muito grande em relação a qual álbum da banda trazer aqui para o AHD. Os que eu tenho em minha coleção são: O Retorno de Saturno (2008) – primeiro álbum sem Rodrigo Netto – e o Detonautas Acústico (2009). Os dois são excelentes, O Retorno de Saturno aliás tem um conceito super definido, é bem dark e tem uma tremenda qualidade sonora, o Acústico tem uma superprodução que conta com Marcelo Sussekind, canções inéditas que se destacaram nas rádios e traz à banda um novo integrante, Phil. Além desses dois álbuns citados, Roque Marciano (2004) e Psicodeliaamorsexo&distorção (2006) também merecem destaque, são excelentes álbuns que vieram recheados de hits e fizeram com que a banda se mantivesse no topo.

Voltando ao primeiro álbum de estúdio do Detonautas temos a faixa Ei Peraê!!!, mais uma boa mistura de elementos, riff marcante e refrão com cara de rock mesmo. Na mesma pegada temos O Bem e o Mal, a canção começa com Rodrigo Netto no violão e na voz, posteriormente a música ganha força com a guitarra de Renato Rocha e a voz de Tico Santa Cruz. Infelizmente o guitarrista Rodrigo Netto não teve a chance de seguir sua carreira junto ao Detonautas pois foi assassinado em 4 de Junho de 2006 ao tentar reagir a um assalto na Zona Norte do Rio de Janeiro, assim como o DJ Cleston, Rodrigo Netto foi uma figura icônica no campeonato denominado Rockgol que era organizado pela MTV Brasil. Pra mim uma das canções mais bonitas da carreira do Detonautas Roque Clube é Tudo Que Eu Falei Dormindo, e a mesma foi composta e interpretada originalmente por Rodrigo Netto no álbum Psicodeliaamorsexo&distorção de 2006, vale muito a pena conferir.

O primeiro álbum da banda ainda conta com uma faixa de protesto bem interessante, Ladrão De Gravata, onde o grupo carioca faz uma singela homenagem aos políticos brasileiros que usufruem do seu posto apenas para encher o bolso de dinheiro e enganar o povo. A versão de estúdio dessa música ainda é “leve” perto da versão do DVD Roque Marciano Ao Vivo de 2004, onde os integrantes até malham um Judas travestido de político.

Bom meus queridos leitores, eu vou ficando por aqui e espero que vocês tenham gostado da resenha de hoje. Valew, até mais!

Faixas do Disco

1 –  No Way Out

2 – Outro Lugar

3 – Quando O Sol Se For

4 – Ei Peraê!!!

5 – Olhos Certos

6 – Nem Me Lembro Mais

7 – O Bem e o Mal

8 – Ladrão De Gravata

9 – Mais Além

10 – Que Diferença Faz

11 – Outro Lugar -Versão Especial

Infelizmente não encontramos link no Youtube com o álbum na íntegra, porém você pode

encontrar o mesmo em plataformas como Spotify e Deezer!

Confira o videoclipe da faixa Olhos Certos.

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Coldplay – A Rush Of Blood To The Head (2002)

Coldplay – A Rush Of Blood To The Head (2002)

Salve blogonautas do A História do Disco, espero que esteja tudo bem com vocês, aqui estou novamente, Denis Borges na área pra mais uma resenha. Dessa vez falarei sobre um disco mais pop – Britpop na verdade. Os donos do disco de hoje formaram a banda no auge dessa cena britânica que começou a ser notada no início dos anos 90, teve seu boom a partir do álbum (Whats The History) The Morning Glory? do Oasis, precisamente no ano de 1995.

Eu gosto muito de Britpop e a banda da matéria de hoje me ganhou desde a primeira ouvida. Com um primeiro disco muito bom que remetia a uma mistura de  Radiohead com U2 sempre naquele tom melódico – que eu gosto demais – visto em The Bends do Radiohead, me deixou com gosto de quero mais. E no segundo disco veio mais, muito mais, MAIS MESMO. Confesso que depois desse segundo disco eu criei uma baita expectativa pelo que viria a seguir, mas a cada disco em que a banda ficava mais colorida (alegrinha ou pop demais) eu fui perdendo o interesse. Sempre gostei do tom monocromático (melancólico) dos primeiros discos, era o que me ganhava. Mas isso sou eu, caro leitor – olha aí Bruno Machado, inseri o seu bordão no timecerto (hahahah). Zuadas no Machadinho à parte, depois dessa pequena descrição da banda e do meu contato com seus primeiros álbuns dá pra saber de que banda estou falando, não é? Sim, hoje temos Coldplay no AHD, sobre o segundo álbum de estúdio do grupo: A Rush Of Blood To The Head, de agosto de 2002.

O Coldplay foi fundando em 1996 por Chris Martim (vocal, violão e piano)  e Jonny Buckland (guitarra), em um momento em que os olhos do rock pairavam sobre o Reino Unido que vinha com uma cena forte. Bandas como Supergrass, Radiohead, Blur e principalmente Oasis vinham com tudo. Martin nunca escondeu que foi influenciado por tais bandas, além de notar influências de bandas mais antigas como U2 e mesmo de Bowie.

O primeiro álbum do Coldplay, Parachutes (2000), foi muito bem aceito mesmo não trazendo nada de inovador, é um disco redondinho com alguns sucessos iminentes: Yellow, Truble e Shiver. O álbum A Rush of Blood To The Head segue a mesma fórmula só que com aperfeiçoamentos, tons de cinza ainda mais inseridos e já conseguimos até enxergar outras cores, mesmo que em tons pasteis. Contando com mais piano, mais guitarra e ainda mais baladas certeiras, o disco se torna de fácil audição, não o percebemos passar de tão linear que é, sendo assim um grande acerto da banda.

O álbum começa com a faixa Politik, uma música influencia por uma ainda recente 11 de Setembro – aquele ataque terrorista às Torres Gêmeas em Nova Iorque -, começa estrondosa com guitarra, piano e bateria a mil, dando a impressão talvez enganosa do que viria a seguir. Logo após vem um clássico da banda, o primeiro single do álbum: In My Place. A canção se tornou um sucesso imediato com a seguinte fórmula: riff de guitarra “chiclete” + alguns “yeahs”. Dessa forma o Coldplay começava a pavimentar seu caminho no mainstream. Posteriormente temos a enigmática God Put A Smile Upon Your Face, que é uma excelente música por sinal. Em The Scientist, Martin nos traz mais uma bela balada, se não a mais bela do disco, que fala sobre amor e arrependimento, o videoclipe – que começa no final e vai voltando numa espécie de rewind – nos ajuda a compreender o significado da canção. Já em Clocks, minha música favorita da banda, nos deparamos com o maior riff de piano deste século, quem nunca ouviu essa música e não se arrepiou? Você poderia não saber que ele pertence ao Coldplay, mas com certeza já ouviu por ai, e quando os celulares começaram a suportar o formato mp3, a música ficou como toque do meu aparelho por muito tempo. Mas resumindo, das cinco primeiras faixas do disco, quatro foram sucesso e tocaram bastante nas rádios.

Como citei nos parágrafos anteriores o disco é bem redondo, as seis faixas restantes são ótimas e não devem nada para as mais famosas. Por exemplo, Daylight soa como Politik. Temos também uma bela balada tocada apenas no violão, Green Eyes, e na faixa Warning Sign confesso que encontrei um pouco de U2, alguns falsetes e o piano sempre presente, pra mim é uma das melhores faixas do disco. Já a faixa Whisper segue a linha da faixa Politik e Daylight. Fechando o disco temos a faixa que dá nome ao mesmo, A Rush Of Blood To The Head e a bela Amsterdam, finalizando assim o álbum.

Naquilo que foi proposto, o disco entrega com excelência o melhor do Coldplay, aquele monocromático, o Coldplay que eu gosto e me identifico, assim como muitos amantes da música por aí a fora. Uso esse termo porque quanto mais colorido foi ficando a produção, o figurino, mais pop a banda ficou, e desta forma hoje eu não vejo diferença entre o Coldplay e o Marron 5, mas isso já é assunto pra uma próxima.

Bom galera do AHD, eu vou ficando por aqui, espero que vocês tenham gostado da matéria de hoje. Para quem conheceu o Coldplay mais pop, A Rush Of Blood To The Head é um ótimo disco para conhecer o começo da banda, suas influências, e por consequência, mais do BritPop. Inclusive nessa mesma época surgiram boas bandas como Keane e Travis. Um abraço à todos e até a próxima resenha aqui, no A História do Disco.

Faixas do Disco

1 –  Politik

2 – In My Place

3 – God Put A Smile Upon Your Face

4 – The Scientist

5 –  Clocks

6 – Daylight

7 – Green Eyes

8 – Warning Sign

9 – A Whisper

10 – A Rush Of Blood To The Head

11 – Amsterdam

Confira o espetacular videoclipe da faixa The Scientist.

Ouça o álbum A Rush Of Blood To The Head na íntegra.

 

 

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Audioslave (2002)

Audioslave (2002)

Salve galera do A História do Disco, eu, Denis Borges estou de volta e hoje vou falar de uma banda que considero singular, não só pelo som que fizeram mas também pelos os integrantes que fizeram parte desse projeto. Hoje a matéria será sobre o Audioslave e sobre seu primeiro álbum.

Lembro ali no começo dos anos 2000 quando escutei que Chris Cornell, vocalista de uma das melhores bandas do grunge, o Soundgarden, e o integrantes do Rage Against the Machine, Tom Morello (guitarrista), Tim Commeford (baixo) e Brad Wilk (bateria) estavam se juntando para formar uma super banda chamada Audioslave.

Como grande fã do grunge peguei-me a pensar que raios Cornell estaria pensando quando aceitou se juntar com integrantes de uma banda que faziam um som totalmente diferente do que ele já havia feito em toda sua carreira. Vale lembrar que o Rage era uma banda que fazia uma mistura de rock pesado com um vocal falado, tendo influencias do rap e do hip hop, com letras contestadoras e com um forte viés político. Já o Soundgarden é uma banda grunge que tem seu som baseado no hard rock, no punk, no rock alternativo e ainda conta com todas as influencias que as bandas de Seattle tiveram.

A expectativa era grande, afinal, fazia algum tempo que  umas das melhores e mais potentes vozes do rock estava fora  de cena e a curiosidade em relação a que “cara” teria a banda era enorme. Afinal, qual influência teria maior peso na sonoridade da banda? Como Morello e cia iriam encaixar sua musicalidade à um vocalista mais melodioso? Essas perguntas foram respondidas na primeira música de trabalho da banda, Cochise. Lembro bem quando a ouvi e vi pela primeira vez, nesta época eu já morava em Taquaritinga e ainda não existia o streaming, sendo assim não havia como eu ouvir as rádios que eu acompanha quando morava na cidade de São Paulo. Deste modo a solução era aguardar o lançamento do videoclipe na MTV Brasil.

A espera valeu a pena, Cochise era uma puta música e de quebra tinha um clipe sensacional. Os caras utilizaram os riffs da introdução no início do clipe, enquanto isso,  Morello, Commeford e Wilk são levados na caçamba de uma camionete para uma estrutura metálica, onde em seu topo estava Cornell. Quando os integrantes começam a subir – de elevador – até o topo da estrutura, a bateria entra dando início a uma contagem regressiva e quando cada integrante chega ao topo da estrutura e pega seu instrumento, vem o clímax. Uma chuva de fogos de artifício inundam o céu e uma paulada sonora invade nossos ouvidos. Escutar a mistura da voz ímpar de Cornell com os riffs pesados de Morello e ver aquela chuva de fogos de artifício foi e até hoje é mágico. Uma vez li (infelizmente não recordo onde haha) que devido a quantidade de fogos de artifício, alguns vizinhos pensaram que estavam sob ataque terrorista.

Ouvindo o restante do álbum percebemos a influência bem administrada de ambos os estilos, tendo uma leve inclinada ao estilo de Morello e seus colegas de Rage Against the Machine, principalmente nas faixas: Light My Way, Set If Off e a ótima Show Me How to Live. O gostoso é presenciar disco a presença da voz de Cornell com o peso da guitarra de Morello e perceber que este, quando preciso, também sabe trabalhar músicas mais melódicas como Shadow On The Sun e Getaway Car.

Um dos destaques do disco é uma música melodicamente mais trabalhada, a faixa “Like a Stone” que talvez seja a música mais conhecida da banda, contando mais uma vez com boa performance de Cornell e Morello. Aliás, o disco se apoia muito nessa dupla, mesmo porque ambos estão entre os melhores naquilo que fazem. Cornell com uma voz única no rock está no meu Top Five de vocalistas, Morello tem estilo único e marcante, solos alucinantes e inimagináveis são a síntese do disco. Virei fã deste quando o vi solando com uma furadeira, ali ele ganhou meu respeito.

Tenho uma particularidade com discos e músicas em específico, sempre os associo a livros que estou lendo naquele determinado momento. É de meu costume ler e escutar música ao mesmo tempo, a música serve de pano de fundo para meu imaginário e me ajuda a entrar na história em questão. Com a faixa I Am the Highway – a minha preferida –  acontece exatamente isso. Quando descobri a Terra Média de Tolkien em o Senhor dos Anéis foi lançado o disco hoje citado em nosso blog. Então sempre que escuto a faixa citada acima, me lembro de Frodo caminhando pela Terra Média e se assistir ao filme ou mesmo ler algo relacionado ao mesmo me vem a música na cabeça, essa que tem uma letra profunda transformada em uma linda balada de acordes simples e calmos numa pegada mais Cornell, trazendo à tona um Morello mais sensível e melódico mas não menos genial.

Por fim, vou dar uma pincelada nos outros dois discos que a banda gravou.  O segundo disco intitulado Out of Exile (2005) é tão bom quanto o primeiro, mas com um diferencial: a evolução musical enquanto banda. É notório que o tempo que ficaram juntos fez com que a banda encontrasse seu estilo e se entrosasse, com isso o segundo disco produziu mais singles comerciais como: You Time Has Come, Be Yourself, Doens’t Remind Me e Out Of Exile (faixa que dá nome ao disco).

O terceiro disco, Revelations (2006), segue a mesma linha dos antecessores, mas com uma peculiaridade: não foi um disco “trabalhado”. Cornell saiu da banda pouco depois do lançamento e muitas músicas ficaram sem um registro ao vivo já que a banda não realizou shows após a gravação do disco. As faixas destaque do disco foram: Original Fires e Revelations (música que dá nome ao disco).

Alegando incompatibilidade de pensamentos e personalidades, Chris Cornell seguiu seu caminho em um projeto solo em 2007 Soundgarden onde está até hoje. Em 2007 Morello e Cia voltaram ao Rage Against The Machine, em 2008 se apresentaram brilhantemente no Lollapaloza em Chicago e em 2010 no SWU no Brasil, agora estão  lançando um projeto novo com os integrantes  do Public Enemy e do Cypress Hill. O projeto chama-se Prophets of Rage.

Como mencionei no início dessa resenha a diferença sonora entre Cornell e o restante da banda era enorme, não precisando ser um vidente para saber que essa união um dia teria fim. A parte boa é que a super banda nos deixou bons materiais: três álbuns de estúdio e shows ao vivo.

Audioslave – o primeiro disco do quarteto leva o nome da banda – é uma boa pedida pra quem quer escutar algo diferente que só a junção de duas grandes bandas do rock poderiam criar. Uma boa viagem ao que houve de melhor no rock no início dos anos 2000.

Faixas do Disco

1 – Cochise

2 – Show Me How to Live


3 – Gasoline

4 – What You Are

5 – Like a Stone

6 – Set it Off

7 – Shadow On the Sun

8 – I Am the Highway

9 – Exploder

10 – Hypnotize

11 – Bring em Back Alive

12 –  Light my Way

13 – Getaway Car

14 – The Last Remaining Light

Ouça o primeiro disco do Audioslave de 2002 completo.

Leia a entrevista de Chris Cornell falando sobre o Audioslave.

Assista ao videoclipe da faixa Cochise.